05/02/2011

  É difícil a situação em que a selecção nacional Russa se encontra neste momento. Com uma entrada com o pé esquerdo nos quartos de final da Fed Cup contra a França, perderam os dois jogos, as Russas têm agora que vencer os 3 jogos que realizar-se-ão neste domingo. Dois de singulares, onde contam com Maria Sharapova e Svetlana Kuznetsova e o derradeiro encontro de pares.
  No entanto, a líder da Selecção Russa, Maria Sharapova já afirmou que isto ainda não é a derrota final.


Q: Quem olhou para o score line em 1-4 no segundo set pensou que não tivesses no encontro o tempo todo, não?!
MS: Sinceramente não sei como é que correu desta maneira. Parecia-me ter encontrado o jogo. Os dois primeiros objectivos são entrar no jogo dela e jogar bem de acordo com isso, mas não tive tempo para fazer isso completamente. Penso que lhe fui dando confiança, e isso viu-se pois no último jogo jogou-se praticamente para as linhas.
Q: Não te pareceu que toda a equipa Russa não se estava a "alimentar" e que isso terá resultado num enorme porblema?
MS: Sim, hoje a França serviu-se melhor do que nós.

Q: No entanto, não é justo fazer já disto uma tragédia fazer disto uma tragédia.
MS: Obviamente, isto não é uma tragédia, é um jogo de ténis. Mas o desporto é a nossa profissão e jogamos pelo nosso país e queremos ganhar. é por isso que estamos todas aqui. Eu tentei lutar mas falhei. Acontece às vezes. Hoje, o que nós as duas demos não foi suficiente. 
 Existiram oportunidades mas elas encontraram o jogo delas. Todo o jogo correu mal, a recepção e tudo o resto. 
Q: Este foi o seu primeiro jogo pela selecção em Moscovo. Apesar do resultado disapontante, o que sentiste? Do público, da atmosfera?
MS: Claro! A atmosfera estava fantástica mas perdemos dois jogos por isso é difícil sorrir e ver tudo no seu lado positivo. Queria dizer que tudo pode acontecer, mas que estou muito grata a todos os que vieram hoje ao estádio olímpico.
Q: Tentaste ignorar o resultado do primeiro jogo, a derrota da Svetlana Kuznetsova, ou não?
MS: Não, eu vi o encontro por isso não poderia fazer isso. Houve tantas emoções.
Q: Na segunda ronda do último Austrália Open, tu derrotas-te a Razzano. Tiveste medo que ela encarasse este jogo como uma vingança?

MS: Não, nunca tive isso na minha mente. Aqui, é um jogo completamente diferente, tu não estás a jogar por ti, mas sim pelo teu país por isso existem emoções completamente diferentes. Especialmente quando estás a jogar em casa. Como rivais, elas estiveram muito bem. E no court, ela é estritamente atlética, mais do que eu. 
Q: E amanhã, vão de alguma maneira mudar as tácticas?
MS: Uma vez que perdemos os dois encontros de hoje, temos que sentar e pensar no assunto. Amanhã é um novo dia, e espero, que o resultado seja diferente. Isto não é uma derrota!